Esse é um método que pode ser usado tanto para confirmar o diagnóstico quanto para tratar.

Usamos um aparelho chamado Ressectoscópio que, associado à uma microcâmera, possibilita ver, por dentro, toda a bexiga.

Ao identificar a área suspeita, o aparelho tem diferentes tipos de alças de eletrodos, que podem tanto ressecar a região afetada, como fazer a hemostasia, cauterizando o local.

É indicado para pacientes com casos de câncer de bexiga em acompanhamento ou fase inicial, pacientes em investigação de cistite intersticial/ síndrome da bexiga dolorosa, quando se procura e trata as úlceras de Hunner e realiza-se biópsias vesicais.

No pós-operatório, há a necessidade do uso de sonda vesical de demora com irrigação da bexiga com soro fisiológico para evitar sangramento e formação de coágulos. O tempo de permanência da irrigação vai depender da extensão da ressecção e sangramento de cada paciente. Normalmente, em 24h o sangramento já melhorou, a irrigação é fechada e, após algum tempo, é avaliada a possibilidade de alta.

Na minoria das vezes, é necessária a alta hospitalar com uso da sonda vesical. Seu objetivo é deixar a bexiga descansar e cicatrizar da melhor forma possível.

Nos casos de câncer de bexiga, quanto antes for feito o diagnóstico, maiores são as chances de cura.